Amsterdam - 1ª parte

Para quem não sabe, fomos passar o fim de semana a Amsterdão.
Amsterdão é uma cidade muito bonita, limpa, pequena (comparando com Londres que é colossal), as pessoas são educadas e têm um sentido prático diferente do nosso. Também têm outro andamento para fazer as coisas.
Cheguei lá sem saber quase nada, limitei-me a ser guida pelo Pedro que tem o mapa nos cabéça.
O link para a vista de satélite está aqui .

Começamos por ir ver a casa da Anne Frank, ou em holandês Anne Frank Huis. (ui lê-se au e é como em inglês huis = house).
Lembro-me perfeitamente de ler o Diário de Anne Frank quando tinha 13 anos. Estar lá no quarto dela, a ver os recortes de jornais com fotos de estrelas de cinema que a Anne colava na parede fez-me imaginar como terá sido o dia em que foram descobertos. Fiquei um bocado emocionada mas acho que toda a gente fica.

Grachten significa canal e a rua do nosso hotel era a Herengracht, sendo o hotel o Rembrandt Residence.
O hotel era central, fomos a quase todo o lado a pé. Há cidades onde é preciso ter cuidado com os carros, em Amstradão é com as bicicletas. Como é a cidade europeia com mais bicicletas (pasteleiras, todas as 600.000), há ciclovias ao lado das estradas. Os ciclistas não respeitam regras de código da estrada nenhumas. Tanto podem vir da direita como da esquerda, ter luzes ou não, às vezes há scooters nas ciclovias, enfim, é preciso estar sempre com muita atenção porque eles vêm de todo o lado. Ainda por cima não há o acentuado desnível a que estou habituada do passeio para a estrada. O pavimento é todo feito com tijolinhos estreitos sendo que no passeio são colocados horizontalmente e na estrada em zigzag. Quando dava por mim ia a andar na estrada e sem dar por isso.

Passeámos muito pela cidade, fomos ao mercado das flores onde há flores que nunca mais acaba mas principalmente tulipas e bolbos. Também andámos de eléctrico umas duas ou três vezes, são uns eléctricos estreitinhos para passarem dois ao mesmo tempo em cima das pontes (que são 1281).
Fomos ao Van Gogh Museum (já agora e para corrigir os portugueses todos, o G em lê-se RR, logo não se lê gogue mas sim gorrhhh)onde está exposto o espólio do irmão do pintor. São mais de 200 obras e 500 estudos.
Está tambem patente uma exposição sobre a influência que o Van Gogh teve nos artistas europeus contemporâneos (bastante!).

Do outro lado do relvado do museu está o Rijksmuseum (Rijks lê-se raics)que vai ficar para a próxima. É um museu gigantesco, um edifício fabuloso, o maior museu da Holanda).



(continua)

Pelas fotos, peço um bocadinho de paciência, levei a 400D e só fotografei em RAW, fiz 1,5Gb de fotos e vai levar tempo a escolher, tratar e tal.